SABOR DE POEMA...

Busque para ti

todo verso que

há em mim

para nascer...

Sinta nas carnes

a força atrevida

que há no termo

não proferido!

E caçoe do

poema que

insiste em

não nascer.

Corte de faca

o azedume

e a acidez.

Faça com

que o poema

comece a berrar...

Depois feche

os olhos e

saboreie o

poema que

preparaste

com os teus

temperos e dotes!

Deguste-o

calmamente

que ele libera

todo o sabor

conservado

por séculos.

Este é o prêmio!

IVAN CORRÊA
Enviado por IVAN CORRÊA em 24/05/2012
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