ECOS DE UMA EPOPEIA
Aqui Radio Habana Cuba,
território livre de América!
Era primeiro de maio
ano de sessenta e um
quando ouvi esse bordão.
Tinha dezessete anos
sonhava com a epopeia
da grande revolução.
Dizia a voz feminina
que o assalto de Moncada
marcou o início da ação
Completada anos depois
por heróis do iate Granma,
tendo o Fidel capitão.
Com ele: Juan Almeida,
Camilo Cienfuegos, Guevara
e Raul Castro, seu irmão.
Desembarcaram na Ilha
subiram a serra Maestra,
todos de armas na mão.
A tática de guerrilha
os fez chegar a Havana
derrotando a reação.
Instauraram nova ordem
de igualdade e de justiça,
ganhando a população.
Nas cidades e nos campos
o povo foi libertado
da odiosa repressão.
E Cuba socialista
tornou-se farol da América
apontando a direção
A outros povos do mundo
empenhados na conquista
da autodeterminação.
Por não gostar da ideia
Tio Sam logo reagiu
fazendo retaliação.
Primeiro armou mercenários
que na Baia dos Porcos
tentaram uma invasão.
A derrota foi estrondosa
e a solução encontrada
foi imitar Napoleão...
Decretou um vil bloqueio
(que vigora até o presente),
reforçando a coação.
No verdor da juventude
juntei-me a outros colegas
e à noite, na escuridão,
Os muros da minha cidade
ganharam palavras de ordem
saídas do coração:
Viva Cuba Socialista!
Cuba, farol da América!
em apoio ao povo irmão.
Meio século se passou,
e a Ilha ainda resiste
a tanta perseguição.
Só resta agora ao poeta
reafirmar o seu apoio
ao povo da brava nação
Contra esse ato insensato,
rejeitado pelo mundo
que se une em exortação:
Parem o bloqueio a Cuba,
fechem a Base de Guantamano
e ouçam a voz da razão!
Aqui Radio Habana Cuba,
território livre de América!
Era primeiro de maio
ano de sessenta e um
quando ouvi esse bordão.
Tinha dezessete anos
sonhava com a epopeia
da grande revolução.
Dizia a voz feminina
que o assalto de Moncada
marcou o início da ação
Completada anos depois
por heróis do iate Granma,
tendo o Fidel capitão.
Com ele: Juan Almeida,
Camilo Cienfuegos, Guevara
e Raul Castro, seu irmão.
Desembarcaram na Ilha
subiram a serra Maestra,
todos de armas na mão.
A tática de guerrilha
os fez chegar a Havana
derrotando a reação.
Instauraram nova ordem
de igualdade e de justiça,
ganhando a população.
Nas cidades e nos campos
o povo foi libertado
da odiosa repressão.
E Cuba socialista
tornou-se farol da América
apontando a direção
A outros povos do mundo
empenhados na conquista
da autodeterminação.
Por não gostar da ideia
Tio Sam logo reagiu
fazendo retaliação.
Primeiro armou mercenários
que na Baia dos Porcos
tentaram uma invasão.
A derrota foi estrondosa
e a solução encontrada
foi imitar Napoleão...
Decretou um vil bloqueio
(que vigora até o presente),
reforçando a coação.
No verdor da juventude
juntei-me a outros colegas
e à noite, na escuridão,
Os muros da minha cidade
ganharam palavras de ordem
saídas do coração:
Viva Cuba Socialista!
Cuba, farol da América!
em apoio ao povo irmão.
Meio século se passou,
e a Ilha ainda resiste
a tanta perseguição.
Só resta agora ao poeta
reafirmar o seu apoio
ao povo da brava nação
Contra esse ato insensato,
rejeitado pelo mundo
que se une em exortação:
Parem o bloqueio a Cuba,
fechem a Base de Guantamano
e ouçam a voz da razão!