LIBERDADE
O passo não anda, o sonho não sonha,
a palavra desanda, êta vida bisonha!
calei, chorei!
Quebrei a cara num capricho qualquer,
atrás da saia de uma mulher
Censurei, camuflei a verdade,
a imponderável dualidade vivenciei,
nos contornos da emoção tangenciei,
a felicidade não era assim;
Aí calei, chorei!
Quebrei a cara num capricho qualquer,
atrás dos encantos de outra mulher.
Agora quero pura liberdade,
falar, extravasar à luz da razão,
a falsidade refletiu por aí,
a imagem distorcida refiz,
desfiz um capricho qualquer,
vesti a película do orgulho que restou,
hoje já não sou mais escravo
das tentações de nenhuma mulher.
fev/05
ANDRADE JORGE
Direitos autorais reservados
Registro Fundação Biblioteca Nacional
O passo não anda, o sonho não sonha,
a palavra desanda, êta vida bisonha!
calei, chorei!
Quebrei a cara num capricho qualquer,
atrás da saia de uma mulher
Censurei, camuflei a verdade,
a imponderável dualidade vivenciei,
nos contornos da emoção tangenciei,
a felicidade não era assim;
Aí calei, chorei!
Quebrei a cara num capricho qualquer,
atrás dos encantos de outra mulher.
Agora quero pura liberdade,
falar, extravasar à luz da razão,
a falsidade refletiu por aí,
a imagem distorcida refiz,
desfiz um capricho qualquer,
vesti a película do orgulho que restou,
hoje já não sou mais escravo
das tentações de nenhuma mulher.
fev/05
ANDRADE JORGE
Direitos autorais reservados
Registro Fundação Biblioteca Nacional