Metamorfose

De repente o broto abriu

Numa manhã de neblina

Em meio aos espinhos

Na folha o orvalho refletia

Uma bela rosa vermelha

Que meigamente surgia.

Aos poucos a meiga rosinha

Transformava-se numa rosa ousada

Seus lábios intensos, carmim aveludado

Bela flor, repleta de espinhos

Exalava sublime aroma

Um dia passou e mais outro seguia

A formosa flor que outrora nascia

Começava a fanar e morria

Triste destino de tempo implacável

Das belas florzinhas

Que o tempo transforma

Em tão curto caminho

Mas, ainda assim alegram

Todas as românticas poetisas

Meninas formosas

Que como as rosas

O tempo desenha.

Luk Ramos
Enviado por Luk Ramos em 23/05/2012
Código do texto: T3683931
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