Doente

Poderia falar de flores

Do colorido da vida

Da beleza dos amores

De coisa menos dorida.

Mas amarga, não me sobra

Senão falar do que dói

Dor que por si se desdobra

E minha alma corrói.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 23/05/2012
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