O Culpado (Poemania)
Quando as visões noctívagas
Apoderam-se do meu adormecer
Turbulento
A noite é pouca para tantas exibições
Tortuosas
O filme das inquietações (em preto e branco) está em cartaz
No palco, em cena, as frustrações diárias.
Na passarela, infinitas perguntas,
Desnudas de respostas,
Ziguezagueiam em grande estilo
Na musicalidade, o rock dos grilos,
Em evidência.
Sonhos mutilados...
Pensamentos reprimidos...
E, razões encarceradas.
Um verdadeiro túnel
Sem tempo e sem luz no final
A escassez de razão
É uma dinamite na consciência
E as religiões, já em dia ensolarado,
Também batem seu martelo:
C U L P A D O!