O Culpado (Poemania)

Quando as visões noctívagas

Apoderam-se do meu adormecer

Turbulento

A noite é pouca para tantas exibições

Tortuosas

O filme das inquietações (em preto e branco) está em cartaz

No palco, em cena, as frustrações diárias.

Na passarela, infinitas perguntas,

Desnudas de respostas,

Ziguezagueiam em grande estilo

Na musicalidade, o rock dos grilos,

Em evidência.

Sonhos mutilados...

Pensamentos reprimidos...

E, razões encarceradas.

Um verdadeiro túnel

Sem tempo e sem luz no final

A escassez de razão

É uma dinamite na consciência

E as religiões, já em dia ensolarado,

Também batem seu martelo:

C U L P A D O!

José Maria de Carvalho
Enviado por José Maria de Carvalho em 23/05/2012
Código do texto: T3683227
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