PERGUNTAS QUE EM SÍ CALADAS SE RESPONDEM
Destino por quê queres o meu fim?
Se nem o principio meu bom Deus me revelou...
Daquilo que seria talvez o suposto
De uma estrutura oculta e torta
Dessa configuração maltrapilha dos sonhos
Que quando não mais resistir
Morrer não deixaria de ser o conjunto do fim
Mas toda florescência irrealizável do comum-oposto
Ou seja toda a possibilidade improvável do congênito
Se recompondo para o desequilibrio do SER/NADA...imponente
Mesmo encharcando manhãs de sol, ainda é nitido
o pecar de pouca luz, sem jamais sairmos de nós
Seremos prisidiários irresolutos e passageiros consanguineos
dessa terra desilusão.