PERGUNTAS QUE EM SÍ CALADAS SE RESPONDEM

Destino por quê queres o meu fim?

Se nem o principio meu bom Deus me revelou...

Daquilo que seria talvez o suposto

De uma estrutura oculta e torta

Dessa configuração maltrapilha dos sonhos

Que quando não mais resistir

Morrer não deixaria de ser o conjunto do fim

Mas toda florescência irrealizável do comum-oposto

Ou seja toda a possibilidade improvável do congênito

Se recompondo para o desequilibrio do SER/NADA...imponente

Mesmo encharcando manhãs de sol, ainda é nitido

o pecar de pouca luz, sem jamais sairmos de nós

Seremos prisidiários irresolutos e passageiros consanguineos

dessa terra desilusão.

BARUC
Enviado por BARUC em 23/05/2012
Código do texto: T3683123
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