Chuva
Abro os braços na chuva
deixando desabrochar
minhas emoções, uma a uma.
Sinto, dessa chuva, os pingos
como se fosse uma semente sedenta.
Não só por água mas, por liberdade
dessa terra de sufoco. Buscando
sempre, ao menos um pedaço
desse céu com lua, sol, estrelas
e principalmente esperanças.
Abro os olhos, acaba a chuva.
Isabel Espindola