SOU O QUE ESCREVO
Em palavras de inércia escrevo
O que minh'alma sente e lamenta
Em poesia deliro, sou seu servo
Nesta vida que ás vezes atormenta
Escrevo como todo o poeta afinal
Tristezas alegrias e tudo o que sinto
Vagueio nas letras ou num roseiral
Daquilo que digo sei que não minto
Na poesia deliro em canto perpétuo
Espalho ao vento todo o meu ser
No que acredito e todo o meu crer
Caminho vaidosa num ar intelecto
Tão imperioso todo o meu viver!
A cada poesia, a cada alvorecer...
Portugal_Viseu_29/01/2007