ACALMADA

Encalorado calor queimado

Enfatigado favor descabido

Entoado desmoronar do montado

E sóbrio calcário do muro ajeitado...

Pueril poeira apeada

E limpa limpeza limpada

Lento luar adocicado

E maníaca casa descampada

De fragmentos a colcha com retalhos

Se monta como colcha e se cansa de não ser sendo um pedaço

De meticulosas nuvens de algodão marcado se afoga

Da fonte não mais se bebe a água que seca em agora se forma

Mais tarde a brisa refresca a alva flora

E o beijo doce do tempo se toca a fronte

Bem ardil e de uma doçura do que é

O que não era se abandona

E o que é de fato em tempo certo continua

E há um atraso

Do passado retornado

Do mal passado

Da comida atordoada em pratos finos servida

Ahhhh! Mas nada há que com forças possa

Destronar minha história e essa posse

E saiba de eterna sorte:

É uma infinita delicia mista de encanto

Me tornar livre do que mal me faz

Com bom e tom, musica e som

Alivio e bom senso

É tranqüila, me encordôo como as notas soltas

E canto e rimo

E encanto e danço

A partitura da musica sem fim

Solta ao som do meu violão

Quase marfim

Enfim o fim e vejo me vendo feliz e sempre

Nada melhor que esse fimmm.

Ass: Danielle Rodrigues Guimarães

Danielle Rodrigues Guimarães
Enviado por Danielle Rodrigues Guimarães em 22/05/2012
Reeditado em 28/08/2012
Código do texto: T3681716
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