ACALMADA
Encalorado calor queimado
Enfatigado favor descabido
Entoado desmoronar do montado
E sóbrio calcário do muro ajeitado...
Pueril poeira apeada
E limpa limpeza limpada
Lento luar adocicado
E maníaca casa descampada
De fragmentos a colcha com retalhos
Se monta como colcha e se cansa de não ser sendo um pedaço
De meticulosas nuvens de algodão marcado se afoga
Da fonte não mais se bebe a água que seca em agora se forma
Mais tarde a brisa refresca a alva flora
E o beijo doce do tempo se toca a fronte
Bem ardil e de uma doçura do que é
O que não era se abandona
E o que é de fato em tempo certo continua
E há um atraso
Do passado retornado
Do mal passado
Da comida atordoada em pratos finos servida
Ahhhh! Mas nada há que com forças possa
Destronar minha história e essa posse
E saiba de eterna sorte:
É uma infinita delicia mista de encanto
Me tornar livre do que mal me faz
Com bom e tom, musica e som
Alivio e bom senso
É tranqüila, me encordôo como as notas soltas
E canto e rimo
E encanto e danço
A partitura da musica sem fim
Solta ao som do meu violão
Quase marfim
Enfim o fim e vejo me vendo feliz e sempre
Nada melhor que esse fimmm.
Ass: Danielle Rodrigues Guimarães