LEVIANA
Mulher formosa
brejeira
rosa de abril perfumosa
anda sem eira nem beira
neste vago mundo
dia e noite
mariposa vadia
Inconstante
cede beijos pelo meio
a qualquer um que os quiser.
Acolhe desejos, inteira,
feito esposa ou amante
para o que der e vier
em devaneio, leviana.
E quem diria,
foste a mais bela
do salão, uma dama
versada na etiqueta,
caderneta de dança cheia.
Por teus delicados passos
ganhavas fama, ligeira.
Passavas de braços em braços
deslizada em nuvens de quimeras
em compassos longos ou breves
elegante e cobiçada bailarina
tão feminina e distante
porque eras, em outras eras,
apenas leve, Ana.
linameirelles
Rio, 21.05.12
Mulher formosa
brejeira
rosa de abril perfumosa
anda sem eira nem beira
neste vago mundo
dia e noite
mariposa vadia
Inconstante
cede beijos pelo meio
a qualquer um que os quiser.
Acolhe desejos, inteira,
feito esposa ou amante
para o que der e vier
em devaneio, leviana.
E quem diria,
foste a mais bela
do salão, uma dama
versada na etiqueta,
caderneta de dança cheia.
Por teus delicados passos
ganhavas fama, ligeira.
Passavas de braços em braços
deslizada em nuvens de quimeras
em compassos longos ou breves
elegante e cobiçada bailarina
tão feminina e distante
porque eras, em outras eras,
apenas leve, Ana.
linameirelles
Rio, 21.05.12