Eu e meu EU
De olhos fechados, absorto,
Vago por um caminho iluminado escuro,
Em vez de sons de pássaros,
São sons de corujas.
No sol da meia noite,
Estática e cética,
Não dândi,
Em vez de pássaros, são corujas.
Equação eloquente,
Imagem refletida,
Refletida num poço d’água,
Água pura suja.
Brinco com palavras,
E se eu fugir para algum lugar?
E perder minha memória?
E se eu encontrar o meu lugar neste imenso mar?
Pois, em vez de pássaros, são corujas.