Cassiopéia
Arranca minha face da antiguidade...
não são dentes, brilham as estrelas.
Sempre brilha-se de algum lado,
estando no palco, ou no meio do nada.
Não limitam-se as palavras criadas,
pois mesmo domadas, adestradas,
escapam pelas dobras da boca falsa,
na barra mais ao norte da cova rasa.
Todos que podem vão a Hollywood...
Não indo-se, masturba-se para as estrelas.
Via láctea de onanismo em meio a aurora,
feita de desejos e ilusões de quem chora.
No fim de todas as perdas e porradas,
de todos os reis e lords manipuláveis,
quem se ferra é o herói que não fugiu,
e a tola Andrômeda acorrentada.