Minh’alma que volteia

Ó Minh'alma taciturna

Cambaleante na noite escura

Errante por caminhos soturnos

Volta-te para primeira brandura

Inquietando-te em fugidiar

Por estes campos altaneiros

Ó Minh'alma viajada

Nas asas do Adalor

Volteia em longas tormentas

Revolve para as brisas leves

Enamorando a Cicieira

Repousando teus pensamentos

Debaixo da macieira

Ó Minh'alma nobre

Segue ao norte com as bóreas

Segue firme e imponente

Como quem quer encontrar o amor

Fustigada por areias torpes

Atravessa-te no deserto

Ruma em frente, para o anil

Sente os ventos do regresso

Pois o amor pra ti sorriu

E é certo o teu voltear!