Poema do (ído)
Faz tanto tempo... Mas, o coração ainda estava doído,
Das lembranças de um tempo perdido,
No descontentamento do sentimento sentido,
Nas ilusões ardidas das feridas, causadas por um amor fingido!
Lembranças pálidas surgem na mente, meio ao quase esquecido
Jardim da memória, outrora, colorido por um o estúpido cupido,
Que teimava em me fazer feliz. Faz tanto tempo... que esse amor bandido,
Assaltou-me a mão armada, golpeou, deixou-me gravemente ferido.
E junto ao meu corpo combalido, a marca do tiro, sangue estendido,
Entre imagens esbranquiçadas de um sentimento cansado, envelhecido,
Que aparece como alma penada, assombrada rumo ao desconhecido,
Arregala-me finalmente os olhos, agora parados num tempo mal-vivido!
Faz tanto tempo... Mas, o coração ainda estava doído,
Das lembranças de um tempo perdido,
No descontentamento do sentimento sentido,
Nas ilusões ardidas das feridas, causadas por um amor fingido!
Lembranças pálidas surgem na mente, meio ao quase esquecido
Jardim da memória, outrora, colorido por um o estúpido cupido,
Que teimava em me fazer feliz. Faz tanto tempo... que esse amor bandido,
Assaltou-me a mão armada, golpeou, deixou-me gravemente ferido.
E junto ao meu corpo combalido, a marca do tiro, sangue estendido,
Entre imagens esbranquiçadas de um sentimento cansado, envelhecido,
Que aparece como alma penada, assombrada rumo ao desconhecido,
Arregala-me finalmente os olhos, agora parados num tempo mal-vivido!