TEUS OLHOS,

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“Tinha tanta graça, tanta,

Tanta luz no seo óiá,

Qui pensei qui arguma santa

Tinha fugido do artá”.

"Os oôio vivo e pequeno

Era sem tirá nem pô:

Duas concha de veneno,

Duas conta de um ruzáro",

“Duas osta, dois sacráro,

Duas promessa de amo”.

Poeta ZÉ DA LUZ.

Teus olhos têm tanta ternura!

Encantos, segredos e ventura!

E um brilho de gema preciosa,

E fulguram de maneira radiosa.

Teus olhos, brilhantes engastados,

Ficam nos meus, assim entrelaçados,

Num momento de suprema poesia,

A fitar-me em indizível sintonia.

Teus olhos emitem sugestões de amor!

Num lampejo incomum, num esplendor,

Do fulgor de um ciclópico diadema.

São meigos e mágicos neste enleio,

Que emoções palpitam-me no seio,

Dele extravasando este teu poema!

Santa Luz, 29. 05. 2002.

Poema dedicado a Maria Luiza (MALU)

Musa angelical que me inspirou.

Sertanejoretado
Enviado por Sertanejoretado em 20/05/2012
Reeditado em 05/06/2012
Código do texto: T3677306
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