VELHA ANEDOTA
De Artur Azevedo
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Tertuliano, frívolo peralta,
Que foi um paspalhão desde fedelho,
Tipo incapaz de ouvir um bom conselho,
Tipo que morto não faria falta;-
Lá um dia deixou de andar à malta,
E, indo à casa do pai, honrado velho,
A sós na sala em frente a um espelho,
À própria imagem disse em voz bem alta:-
– Tertuliano, és um rapaz formoso!
És simpático, és rico, és talentoso!
Que mais no mundo se te faz preciso?-
Penetrando na sala, o pai sisudo
Que por trás da cortina ouvira tudo,
Severamente respondeu: — Juizo!
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De Artur Azevedo
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Tertuliano, frívolo peralta,
Que foi um paspalhão desde fedelho,
Tipo incapaz de ouvir um bom conselho,
Tipo que morto não faria falta;-
Lá um dia deixou de andar à malta,
E, indo à casa do pai, honrado velho,
A sós na sala em frente a um espelho,
À própria imagem disse em voz bem alta:-
– Tertuliano, és um rapaz formoso!
És simpático, és rico, és talentoso!
Que mais no mundo se te faz preciso?-
Penetrando na sala, o pai sisudo
Que por trás da cortina ouvira tudo,
Severamente respondeu: — Juizo!
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