Brinquedo torto
No canto do quarto
Sob as tralhas
Que são feito saudade:
Pra nada servem
E sempre se guarda.
Tão assimétrico
De versos brancos
Traz a dor
Fuga em vão
É a voz do papel
Que muito fala
E pouco diz
Nos ouvidos
Dos desempíricos
Visto paradoxal: Brinquedo torto.