TRISTEZAS DAS ESTRELAS
(Ps/100)


Surgem pequeninas quando a noite cai
No firmamento uma a uma apontando, somando vai
Devaneios dos amantes e carícias marcam tantas
Cintilam. Longínquas forram o céu, sem saber quantas.

O infinito é finito para elas embalando sonhos
Distam e o mundo não as vê, senão os poetas
Choram cadentes lágrimas de luz sobre a terra
Sentindo a presença próxima da aurora bela.

Quando o amanhecer se aproxima, oram os anjos
Sua luz esmaece lentamente, pressente a fuga fugaz
Uma oração calma, de brilho vazio em dor ao infinito
No espaço o momento da partida, a hora se faz.

Belas no firmamento
Representam o meu único momento atento
A vê-las, me perco no pensamento
Aurora e estrelas, simbiose perfeita!






 
edidanesi
Enviado por edidanesi em 19/05/2012
Reeditado em 28/08/2018
Código do texto: T3675923
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