ANTES DA EXPLOSÃO

Sou poeta!

Sou escravo da sombra

Que projeta

Aquilo que tento ser...

Pois nada cresce

Na terra da perfeição!

Nada floresce

Em um lindo vaso artificial.

O que apetece?

Quero tudo e nada!

Quero a cura para bem e para o mal.

Um querer medíocre, tal qual harmonia...

Um querer semente e fruto de uma nova,

Intrigante e bela contradição.

Pois antes do próprio “início”,

Houve uma grande explosão!

Mas e antes:

Acredito que era mais que tudo e nada

Era mais que qualquer crença ou teoria:

Era tal qual arte, tal qual poesia!

Leonardo MirandaAlves
Enviado por Leonardo MirandaAlves em 18/05/2012
Código do texto: T3675591
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