ANTES DA EXPLOSÃO
Sou poeta!
Sou escravo da sombra
Que projeta
Aquilo que tento ser...
Pois nada cresce
Na terra da perfeição!
Nada floresce
Em um lindo vaso artificial.
O que apetece?
Quero tudo e nada!
Quero a cura para bem e para o mal.
Um querer medíocre, tal qual harmonia...
Um querer semente e fruto de uma nova,
Intrigante e bela contradição.
Pois antes do próprio “início”,
Houve uma grande explosão!
Mas e antes:
Acredito que era mais que tudo e nada
Era mais que qualquer crença ou teoria:
Era tal qual arte, tal qual poesia!