Nunca mais você, o amor, meu riso

Tudo é passado e o que resta

Não vale o tempo que, lento

Se demora, por intento

Talvez de animar-me, enfim...

Como sorrir sem você?

Seguir ao ermo do amor

Que pensei eterno fosse

E morreu por indispor?/

Como sonhar outra vida?

Conceber um outro sonho?

Desilusão deu cabida

Ao triste, cinza e soturno

Dos meus dias tãos banais...

Agora rezo estes ais

Estas luas desiguais

Sem o encanto de antes...

Nunca mais, juntos, amantes...

Nunca mais encanto e nulo

Meu sorriso e a dor, gigante!

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 18/05/2012
Reeditado em 18/05/2012
Código do texto: T3675562