Nunca mais você, o amor, meu riso
Tudo é passado e o que resta
Não vale o tempo que, lento
Se demora, por intento
Talvez de animar-me, enfim...
Como sorrir sem você?
Seguir ao ermo do amor
Que pensei eterno fosse
E morreu por indispor?/
Como sonhar outra vida?
Conceber um outro sonho?
Desilusão deu cabida
Ao triste, cinza e soturno
Dos meus dias tãos banais...
Agora rezo estes ais
Estas luas desiguais
Sem o encanto de antes...
Nunca mais, juntos, amantes...
Nunca mais encanto e nulo
Meu sorriso e a dor, gigante!