LATIDO
...
Há um cachorro ladrando
Como em qualquer periferia...
...
Já disse disso noutro poema (outro dia)
Só repito aqui (normalmente eu não repetiria)
Porque aquela coisa intrigante,
Estranhamente, se repetia...
Logicamente, redundante (mente),
Aqui, novamente, eu diria...
Que parecia que eu entendia o que o pulguento...
Daquele modo, naquele momento,
Insistentemente, me pedia...
...
E a comprovação...
Dessa minha “piração”
Novamente se daria:
É que bastava por a porra do cachorro
Aqui no meio dessa zorra (no centro da poesia)
Que ele se calava, não mais latia...
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Há um cachorro ladrando
Como em qualquer periferia...
Mas acho que dessa vez...
Ele “tá” "fudido"...
Quero ver até quando vai esse latido...
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rs...