O despertar.....

Estava a caminhar por uma estrada deserta

Mantinha a cabeça baixa e viaja em meus pensamentos

O chão era de terra batida

Notei que tinha varias marcas naquele chão

Logo indaguei que muitas pessoas passam por ali

Mas o cenário era árido e pouco hospitaleiro

Então continuei minha trajetória

Mas em minha andança não vi ninguém

Mas as mesmas marcas insistiam em continuar

E eu insistia em viajar em meus pensamentos

De repente algo me fez parar...

A sombra de uma árvore no meio do nada

Em súbito olhei tudo a minha volta

Deparei-me com uma linda árvore frondosa

Que cobria consideravelmente as duas margens

Mas talvez não seja essa razão que eu tenha parado

Acheguei-me mais perto para vê-lo melhor

Um ser tão grande de tamanho desproporcional

Que a principio me provocou certo medo

Mas minha curiosidade em conhecê-lo foi maior

Que gigante é esse que se encontra adormecido

Completamente indefeso aos ataques vorazes

Da intolerância humana

Que agora acorda de súbito a minha presença

Assim revelando que sua força não esta em seu tamanho

Mas em sua habilidade assim oculta

Então me estaquei a sua presença

Fazendo um longo e minucioso exame em mim mesmo

Surpreendi-me com que descobri em apenas vê-lo

Você em sua grandeza conseguia ser sutil

Sua destreza em dar seus passos me faz aprender

Ainda meio assustada pergunto:

Onde um gigante forte como você se escondia?

Tantos foram os passantes trilhando essa estrada

Por que só eu entendi os seus sinais?

Por que me chamava ocultamente no meio do nada?

E qual a sua intenção?

Esta eu nunca saberei estrangeiro

O viajante desconhecido dessas estradas

O gigante antes adormecido

Que agora se encontra desperto

O que te fez renunciar ao teu descanso

E o incentivou a se levantar e caminhar?

Você que descansava a beira de uma árvore frondosa

De sombras fartas

Pois foi assim que o encontrei antes de você se levantar

Encarar-me e assim caminhar

Diga-me quem é você que invade minha mente?

Que sorrateiramente rouba meus pensamentos

Quem é você que se esconde por trás das palavras

E com tal habilidade em domina-las tal como faz

Diga-me seu nome estrangeiro?

A que época pertence?

Em que Era surgistes da antiguidade

Para conhecer tão claramente esses caminhos inóspitos

Esse caminho que agora começo a trilhar

Os caminhos da liberdade da expressão da alma

Era predestinação ou puro acaso

Você aparecer assim do nada em minha jornada

Serei eu sua pupila?

Adepta dos teus sonhos?

Ou os meus sonhos um dia foram os seus inacabados?

Responda-me... E partirei.

Bruxinha Faceira
Enviado por Bruxinha Faceira em 17/05/2012
Reeditado em 17/05/2012
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