FIM DE LUTO
Nos tempos de luto,
tudo fica meio suspenso,
mal se sabe de onde vem a dor
que, por certo, não vem de onde
vinha a alegria.
O medo consome os dias.
Os dias consomem os sonhos.
No mar, nada se avista
do que poderia ser um barco
carregado da desejada esperança.
Flores nascem e murcham
sem que se perceba.
Não há como voltar.
Não há como partir.
É dor de perda.
É ausência de amor.
É apenas um nada,
o desconforto do vazio.
A saudade de si mesmo.
Uma simples e incômoda
desvontade.
Nenhum caos, apenas silêncio.
Até que seja chegada a hora
de por o coração na estrada,
novamente à disposição
da paixão.
Nos tempos de luto,
tudo fica meio suspenso,
mal se sabe de onde vem a dor
que, por certo, não vem de onde
vinha a alegria.
O medo consome os dias.
Os dias consomem os sonhos.
No mar, nada se avista
do que poderia ser um barco
carregado da desejada esperança.
Flores nascem e murcham
sem que se perceba.
Não há como voltar.
Não há como partir.
É dor de perda.
É ausência de amor.
É apenas um nada,
o desconforto do vazio.
A saudade de si mesmo.
Uma simples e incômoda
desvontade.
Nenhum caos, apenas silêncio.
Até que seja chegada a hora
de por o coração na estrada,
novamente à disposição
da paixão.