O ESTRANHO

Cativo-me naquilo que me foge!

Respiro-me quando me afoga,

Voo quando me jogo.

Arrasto-me ao cair,

Lágrimas do sorrir...

Enterrei o infinito!

Para o deleite dos vermes,

Deixo minha alma de derme,

Eu não posso tudo perder,

Pois o tudo... Ele nunca foi pra se ter.

Leonardo MirandaAlves
Enviado por Leonardo MirandaAlves em 17/05/2012
Reeditado em 17/05/2012
Código do texto: T3673183
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