Marinheiro
Bailo calmo e maneiro a dança das ondas
Uma após outra eu abraço e acalmo sobre meu peito
O mar está em mim como estão todas as coisas dentro dele
Estou trazido à tona após um mergulho fundo
Eu, moleque vadio e matreiro
Feito sob lua cheia e maré alta
Eu, Áries que ascende em Aquário
Às uma da manhã de um dia 17, saltava para a vida
Filho primogênito do desafio com a descoberta
Nesse mundo, em que pese ser alguém, estou acima descrito
O resto é alma, calma e romper caminho
Posso lançar mão de poréns, mas não o faço
Navego e abandono padrões e clichês
É peso demais pra carregar e deles eu não sei o que fazer
A fórmula pronta já não me serve
A mim, encanta os porquês
Outra onda sempre vem
Assim é o mar
E o mar sou eu
Minha história, que outrora escrevia em linhas tortas, é nova e renasce com a novidade
Pois é do novo que vem, e é o novo que vai me dizer aonde ir