«O sono» - escultura do vanguardista italiano Cícero D´Ávila
DE PARTIDA...
Ainda que tudo pareça perdido
E tudo em volta queira desmoronar,
Nada de mim será subtraído,
Meu sol jamais deixará de brilhar.
Ainda que de doença o corpo padeça
E meu cérebro deixe de comandar,
Ainda que o cabelo embranqueça,
Minh´alma jamais deixará de cantar.
E um dia, quando eu deixar de viver,
Quando chegar o momento da partida,
Meu coração não mais sentirás bater,
Mas sorrisos verás... nesta face sofrida...
Ana Flor do Lácio