Do Fim...

estranho é o fim

deslexos versos pastam

na secura das letras

dias, meses, anos

palavras agonizam

nas labaredas dos dedos

nada há de restar

do pão amanhecido

nas barbas do tempo

e aquele reflexo

que mente, pois mente

engolirá meus segredos

nesse espelho limpo

nem risos, nem linhas

apenas, cinzas, cinzas...

Almma
Enviado por Almma em 16/05/2012
Reeditado em 17/05/2012
Código do texto: T3671204
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