Português, A língua.

Português,

a língua mais linda,

canta feliz.

A língua mais digna,

língua que encanta,

de sorridente dialeto.

O idioma mais perfeito,

dentre tantas culturas

com tantas alas e regionalidades.

Regionalismo, jornalismo,

expressa-se essa palavra,

palavra, criado, no português.

Sem freios ou grilhões,

na licença poética,

no-sem limites,

está certo,

desde que você escreve português com acento circunflexo.

Português no português, é português,

já no inglês, é portuguese.

Vê? Português é tão mais belo.

Tão mais singelo.

É povo também língua.

Língua que liga o povo,

no conceito do plural,

e de misturas.

Com originalidade,

em sonetos e cânticos,

sem medo de ser deixada para trás,

ou ficar antiquada.

Sempre será a língua mais bela,

a formação semântica mais gratificante.

Tanto na sequidão, como na abundância,

muitos ou poucos,

pontos e vírgulas,

sê confiante,

que és a língua mais viva.

Teu povo não te respeita,

não vê seu valor.

Valor de difícil acesso,

de alto calão.

Tens muitas alas,

bêbadas com sua ligação a tecnologia,

soberbas e elegantes,

mas as mais belas são as reformadas.

Com o tempo não te respeitam mais,

difamaram-te no meio de tantas mudanças.

Não apenas as crianças ou os jovens,

parecem embriagados de vinho forte,

e loucos, mui loucos!

Por não te respeitarem, oh língua mais bela.

Ainda existem conservadores e reformadores,

da antiga e charmosa linguagem formal.

Formal, ou não formal,

em palácios ou becos de arte,

não te destroem.

O banquete da boa alvorada continua o mesmo,

com o serviçal sabendo ou não servir,

não derrubando ao chão,

não tem importância no tênue das tuas mãos.

Viva ela canta,

feliz ela dança!

Radiante sobre os poemas ao pôr do sol,

dançante sobre as letras musicais,

e calma com amor, repousando em poesias carinhosas.

Pode tornar-se rude e espinhoso,

tão como leve e carinhoso,

o português serve como rosa,

saiba pegar e apreciar.

Língua do povo, da gente.

Dialeto do roco, do pobre.

Idioma do homem, e também da mulher,

das ruas, e dos tribunais,

sem preconceito, ou pré conceito,

tradução do estrangeiro,

não entende nada,

triste para ele, não ouve nada.

Fale, grite!

Estude, aplique-se!

Entenda, saboreie,

sobre esta tão linda língua,

neste idioma de tanto charme,

d'este português.

[16/05/12]

Cesare Turazzi
Enviado por Cesare Turazzi em 16/05/2012
Reeditado em 16/05/2012
Código do texto: T3670802
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