COISAS PERDIDAS

COISAS PERDIDAS

“As coisas que nos machucaram,

... podem ficar cobertos de poeira,

mas estarão sempre dentro de nós...”

O Rodamoinho de seus dedos em seus cabelos

É uma doce lembrança que trazem seus apelos

Parou a cena do seu olhar sob os óculos pesados

Sua voz de anjo me curava de todos os meus pecados

O destino foi cruel com as minhas sinapses

Na poesia resumo minha vida em sinopses

Em todas escondo a pessoa que me deu uma luz

Que por um tempo ajudou-me a levar minha cruz

Escuto a música romântica que levanta a poeira

Leva-me para um tempo sem ter eira nem beira

Fecho os olhos e vejo apenas seus cabelos lisos

Lembranças que me vem à mente sem dar avisos.

Saudades!

André Zanarella 09-11-2011

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 16/05/2012
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