O legado de Alice







Velhas paredes submersas,
é chagada a hora da evaporação.

Há quem acredite no desaparecimento,
e há quem sonhe para sobreviver,
há quem tenha paixões ao adormecer,
e há quem precise pedir a morte.

Mas importa somente o esquerdo de tudo,
porque nada mudou sobre a terra.
O que era catedral, agora ruinas,
será a mesma fé de quem lá esteve,
transformada, em breve, em poeira.
Você tem de acreditar em mim,
no que eu vejo de novo,
e no que eu digo para o resto dos vitrais.
Nunca esta promessa saiu daqui,
nem quando traí ao deixar meu país.






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Não, esse poema não foi escrito pela moça da foto.

EDUARDO PAIXÃO
Enviado por EDUARDO PAIXÃO em 15/05/2012
Código do texto: T3670131
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