DE JOELHOS
Vejo ao fim do tunel, a luz que se propaga.
A escuridão, contra ela ajoelha e se arrasta.
Sinto em minha alma, a fera que se acalma.
a dor que se cura. A vida que ñ mais se despreza.
Os olhos de quem ñ mais me detesta.
Vejo minha alma, no espelho que contesta.
Sombras de duvidas, fabulas, reinos de ilusões submersas.
Imploro a Deus, me guarda me olha.
Pois sozinho a flor em meu peito, ñ mais simplória.
Mas a culpa é de quem chora?`
É o vazio que incomoda?
Tudo isso me afoga, em vasos com serpente
em lagos de correntes.
Mas com tudo, o ar de meus pulmões ainda implora.
Mas com Deus, sei que tudo onde ele toca, a vida germina e brota.
Faz de mim, o ar onde tudo ele toca.
Faz-me voar sem dor, sentir a vida que ñ mais me ignora.
Olhar o futuro, e desejar sentir o vento.
Olhar tua face, me ajoelhar lhe pedindo sem medo.
Olha por mim, do contrario, ñ sei encontrar o tempo.