DE JOELHOS

Vejo ao fim do tunel, a luz que se propaga.

A escuridão, contra ela ajoelha e se arrasta.

Sinto em minha alma, a fera que se acalma.

a dor que se cura. A vida que ñ mais se despreza.

Os olhos de quem ñ mais me detesta.

Vejo minha alma, no espelho que contesta.

Sombras de duvidas, fabulas, reinos de ilusões submersas.

Imploro a Deus, me guarda me olha.

Pois sozinho a flor em meu peito, ñ mais simplória.

Mas a culpa é de quem chora?`

É o vazio que incomoda?

Tudo isso me afoga, em vasos com serpente

em lagos de correntes.

Mas com tudo, o ar de meus pulmões ainda implora.

Mas com Deus, sei que tudo onde ele toca, a vida germina e brota.

Faz de mim, o ar onde tudo ele toca.

Faz-me voar sem dor, sentir a vida que ñ mais me ignora.

Olhar o futuro, e desejar sentir o vento.

Olhar tua face, me ajoelhar lhe pedindo sem medo.

Olha por mim, do contrario, ñ sei encontrar o tempo.

Octaviuss
Enviado por Octaviuss em 02/02/2007
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