Ressurgir
Eis que surjo qual Fênix
Entre as cinzas balsamificadas!
Alçarei voos altos e rasantes
Em completa liberdade.
Pousarei galhos fortes
Na barranca do rio
E do fruto do pecado
Saciarei minha fome
Lambuzando-me em sua seiva
Volitarei distante espargindo
canto ,encantando corações
Com poemas da minha alma.
Até encontrar
Nova paragem, novo ninho.
Revoada de alegria,
Ritual do acasalamento!
Tristezas e agonias
Que vão pelas corredeiras
Assim meus olhos poderão ver
Mesmo que o coração não queira!