Verdade...
A minha verdade
Tem cortinas...
E nem é minha
De verdade.
Para falar bem a verdade,
A comprei barato por aí;
“A preço de banana”
e a re-signifiquei, a customizei
e depois me acostumei a repeti-la
Como se fora minha
Contudo, não me pertencia
E eu nem teria grana para comprar
Uma verdade genuína
que fosse apenas minha
então me martirizei...
Depois foi que descobri que
quase todas elas eram falsas,
Manipuladas e manipuladoras
Não artesanais; artificiais,
em sua maioria.
E eu nem fazia ideia
que a verdade que eu trazia
havia passado de mão em mão,
Ou melhor, de boca em boca
E não valia a comida que comia...