“Flores e espinhos”
Oh Deus! Que me deste a vida,
E me ensinaste o caminho
Que eu teria que seguir,
Perdoa-me porque errei,
E o teu caminho não segui.
Vós me ensinaste o caminho
Onde havia muito espinho,
Sabendo que os espinhos
Se transformariam em flores.
Eu, porém, cego e vil,
Segui o caminho de flores,
Sem saber que essas flores
Eram os mais cruéis espinhos.
Perdoa-me meu bom Deus,
Eu lhe peço de joelhos,
E de agora em diante...
Percorrerei os caminhos
Onde tenham muito espinho.
E no fim deste caminho...
Salpicado de espinhos,
Encontrarei um “jardim”,
Um “Paraíso de flores”.
There Válio (poesia feita na minha adolescência guardada num caderninho).