MÃE.
Criatura alada, ensolarada, aninhada,
cada vértebra flutua num sopro encantado,
traz no peito as cores mais robustas da alma.
Veio de onde Deus arrebata seus segredos,
traz no bojo da sua fé as varandas gritantes do querer-bem,
sabe onde os ventos vão catar sua luz.
Criatura de amor robusto, de ternura felpuda,
cada filão do seu ser brilha sem nunca anoitecer,
cada passo dado faz o chão ficar mais florido.
No fôlego dos tempos estará sempre a postos para ceder seu ombro,
nas varandas do sonho terá sempre os mais imantados aromas,
nas fronhas do afeto terá sempre a luz mais divina.
Pra minha querida mãe, Rosalina Silbiger.
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