Penduricalhos
Tantos adornos sem necessidade
Mascaram os defeitos com objetos
Para transformar feiura em beldade
E, quiçá, imensos os insetos
Muitos enfeites para a beleza
Mas a alma continua podre e vã
Não se esconde a própria natureza
Nem se finge ter a mente sã
Pra que tantos penduricalhos
Se o que mais importa não se vê?
Somos todos imperfeitos e falhos
Não há por que se esconder