NIRVANA DA REENCARNAÇÃO
NIRVANA DA REENCARNAÇÃO
A beatitude do imperfeito
Em união com o obsoleto
É apenas um espeto na sombra
Que alimenta o matagal
O absurdo obsoleto
E a chama que uma gota apaga
Como a água e o ar em fusão
Em modelagem da recriação
Uma solitária esperança sem semente
Transfigurando o absurdo
E o obsoleto tomando conta da mente
Lutando em candura escuridão
Querendo recriar a luz
Aceitando o escuro como parte de você
Sem nada a dizer apenas a luxuria do espírito
Como um feto em chutes a espera do nascer para saber
(Orides Siqueira)