Eternidade das horas
Eternidade das horas
Saudades
Da timidez do teu olhar
Da sinceridade do teu olhar
Da felicidade do teu olhar
Da tristeza que esconde atrás dos olhos.
Do primeiro encontro
O primeiro encanto
A primeira despedida.
Saudade dor contida
Dentro de mim escondida
Querendo saltar do meu peito...
Quero gritar não grito
Quero chorar não choro
Quero dormir não durmo!
Abro a janela do quarto
Olho para um quadro
Abro as gavetas onde guardo
Os versos que escrevo.
Nada tem sentido
As paredes tem ouvido
Calo.
Me sinto prisioneiro
Dentro de um trem de passageiros
Onde sou o único no vagão.
Num sótão
Num porão
Em uma caverna escura.
Quero respirar
O ar está parado
Me sinto interligado
Por dentro e por fora.
Não saíste de mim um instante
Desde a noite de ontem
Sinto a eternidade das horas.
Tony Bahia.
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Obrigado, tony.