o espetáculo continua. a vida segue , segue seu ritmo , as vezes com pressa, outras vezes lerda, passeia entre cordéis de interrogações. o coração treme
treme na corda bamba das horas, lá em baixo não há rêde.
gritos, rufar de tambôres, alaridos, risos, o espetáculo cruel da (incerteza), dúvidas sobem para balançarem no trapézio do pensamento, enquanto pendurados nas cortinas de sêda, almas dançam , num revoar de sonhos necessários, na insanidade da ansiedade, o auto falante anuncia, os saltos mortais, delirios, roupas especiais
o espetáculo continua, senhoras e senhores não se aflijam, tudo está normal no picadeiro, o nariz vermelho do velhinho de aço,( algodão salgado) maçã do ódio na humanidade
nada de pressa, arquibancada espaçosa, cabem traumas, cabem prosas,o espetáculo continua, pelas novas ruas velhas, onde cada um com sua história vai compondo o camarim da vida
o espetáculo continua, dentro desse gigantesco circo, dentro dos esbranquiçados rostos maquiados, corações partidos, disfarçados, calças bambolês, gravatas de barbante, o espetáculo continua, nesse circo devassado , onde o desreipeito faz morada
o grande circo da humanidade que não ensaia, que não para , (para) o rascunho
e o sofrimento vai estendendo-se por entre as cercas de lonas, entre o céu de ferro,
onde leões saem devorando tantas almas
o espetáculo continua. até quando ? até ontem , até a bilheteria esgotar, até o guarda pegar seu cacetete e acertar uma idéia, os aplausos não saõ( ouvidos) as crianças não estão sorrindo
do trapézio , despencam as esperanças, nas cortinas desmaiam as donzelas sonhadoras, e caem no despenhadeiro da realidade (haja equilibrio)
o auto falante ecoa, embaça o tom da verdade, das verdades, das expectativas.
o circo murcha, mãos seguram o demaquilante, tremem, suam
mas o espetáculo continua. e acho que não acharei as respostas. a resposta.
porque o sapato do palhaço é tão grande, se pé de pobre não tem tamanho ?
ou porque os risos continuam, embora a platéia esteja triste, dispersando...
rufam os tambôres dos lamentos, e
o espetáculo continua ! o circo segue mudo...( MUNDO !)
treme na corda bamba das horas, lá em baixo não há rêde.
gritos, rufar de tambôres, alaridos, risos, o espetáculo cruel da (incerteza), dúvidas sobem para balançarem no trapézio do pensamento, enquanto pendurados nas cortinas de sêda, almas dançam , num revoar de sonhos necessários, na insanidade da ansiedade, o auto falante anuncia, os saltos mortais, delirios, roupas especiais
o espetáculo continua, senhoras e senhores não se aflijam, tudo está normal no picadeiro, o nariz vermelho do velhinho de aço,( algodão salgado) maçã do ódio na humanidade
nada de pressa, arquibancada espaçosa, cabem traumas, cabem prosas,o espetáculo continua, pelas novas ruas velhas, onde cada um com sua história vai compondo o camarim da vida
o espetáculo continua, dentro desse gigantesco circo, dentro dos esbranquiçados rostos maquiados, corações partidos, disfarçados, calças bambolês, gravatas de barbante, o espetáculo continua, nesse circo devassado , onde o desreipeito faz morada
o grande circo da humanidade que não ensaia, que não para , (para) o rascunho
e o sofrimento vai estendendo-se por entre as cercas de lonas, entre o céu de ferro,
onde leões saem devorando tantas almas
o espetáculo continua. até quando ? até ontem , até a bilheteria esgotar, até o guarda pegar seu cacetete e acertar uma idéia, os aplausos não saõ( ouvidos) as crianças não estão sorrindo
do trapézio , despencam as esperanças, nas cortinas desmaiam as donzelas sonhadoras, e caem no despenhadeiro da realidade (haja equilibrio)
o auto falante ecoa, embaça o tom da verdade, das verdades, das expectativas.
o circo murcha, mãos seguram o demaquilante, tremem, suam
mas o espetáculo continua. e acho que não acharei as respostas. a resposta.
porque o sapato do palhaço é tão grande, se pé de pobre não tem tamanho ?
ou porque os risos continuam, embora a platéia esteja triste, dispersando...
rufam os tambôres dos lamentos, e
o espetáculo continua ! o circo segue mudo...( MUNDO !)