Beleza morta

A beleza na poesia morreu.

Tudo o que eu posso fazer

é descrever meus fantasmas.

Mas não, não se apiede de mim.

Conheci mais da Alma do Mundo

do que o mundo pede para ver.

Meu ser não se reconhece mais uno,

é só fragmento de uma unidade maior

que se espatifou no espaço-tempo.

Mas não, não lamento nada.

O conhecimento da estrada

é a chave que preciso

para adentrar com sorriso aberto

pelos portais da sabedoria.

Lá, a beleza renascerá,

como o sol no amanhecer.

Baco Diphues
Enviado por Baco Diphues em 08/05/2012
Código do texto: T3656818