PLENILÚNIO

Ouço a sua alma
Dentro de um pensamento
Nas carícias de um vento sem nome
Que me acolhe num abraço
Que até minh’alma se sente afagada.
 
Plenilúnio!...
O manto azul se rasga de cima abaixo
Parindo a lua dos seus olhos
Suspensos no meu olhar...
A esperança é sublime dançarina
Desfolhando-se entre as palmeiras
No claro escuro dos sonhos ainda por sonhar...
 
Os dias já não são iguais – o outono
Veste as tardes de folhas vermelhas
E o vento auspicioso
Canta em meus ouvidos – e a sua voz
Sussurrante
Beija meus lábios em versos carregados
De estrelas cadentes...
 
 

Luciah Lopez
Enviado por Luciah Lopez em 08/05/2012
Código do texto: T3656527
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