Formol da humanidade
Estamos; as mãos dadas em ciranda.
Nossas partículas, entrelaçam, passionais.
O que sou é aquilo que se ufana
de ti. E os rompimentos; quão fatais!
Amigos, irmãos, amores, meus elos...
Soldados e bem articulados em correntes,
ainda que nossos corpos a cruéis métodos,
submetidos e a carne a fornalhas ardentes...
Torturada, forçada a que nos larguemos,
não, meu próximo... não há possibilidade.
Existe um formol que conserva a humanidade:
É a necessidade.
Bruta e subjetiva de algo...