Liberdade

E no auge desse frio inverno, e cinza,

recrio em mim um verão

invencível.

Recomponho meu sol, o céu aberto,

a linguagem das nuvens,

a linguagem das cores,

os odores ofuscantes...

a fruta maturada, de mais raro sabor...

a canção da sonhadora água do ribeiro - ânsia de mar!

Reconstruo

- incansavelmente! -

a teia de idéias e virtudes,

bordada de prazeres,

que me acolhe, e a quem mais precisar.

Esta estação será mundana!

Nesta estação meus braços estarão

alertas,

abertos!

Gina Girão
Enviado por Gina Girão em 01/02/2007
Reeditado em 08/10/2009
Código do texto: T365423
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