Liberdade
E no auge desse frio inverno, e cinza,
recrio em mim um verão
invencível.
Recomponho meu sol, o céu aberto,
a linguagem das nuvens,
a linguagem das cores,
os odores ofuscantes...
a fruta maturada, de mais raro sabor...
a canção da sonhadora água do ribeiro - ânsia de mar!
Reconstruo
- incansavelmente! -
a teia de idéias e virtudes,
bordada de prazeres,
que me acolhe, e a quem mais precisar.
Esta estação será mundana!
Nesta estação meus braços estarão
alertas,
abertos!