Insultar não é arte mas pode ser tolerável
Às vezes, insultar pode ser necessário,
apesar de ser um recurso mal e muito utilizado
muitos apenas demonstram ínfimo conhecimento literário
através de uma linguagem chula e vocabulário defasado.
As ofensas oscilam entre sutileza e baixaria,
esta é lacônica e costuma sair da boca de histriônicos,
aquela é decantada pela erudição e iconoclastia,
ambas expressam aspereza e antipatia.
É curioso observar sob o ponto de vista estético,
para que o insulto não seja visto como patético.
E mais importante é ter em mente o preceito:
Qualquer um pode atacar e tentar destruir um conceito,
No entanto, qualquer um merece absoluto respeito.
"Ame as pessoas, use as coisas", "combata idéias, trate bem outrem",
são motes de boa convivência mas frequentemente invertemos a ordem.
Ofensas ao indivíduo são desprezíveis, às idéias são toleráveis.
Insultos poderiam ser apreciáveis se tantos deles não fossem insensíveis.
A polidez de um insulto tem o reflexo de uma crítica,
a grosseria de uma crítica tem denotação impolítica.
Que a ofensa não se dê pela humilhação,
tenha prudência na repreensão,
e quando quiser insultar
faça-o de maneira subliminar.