Pequeno
Os passos largos perdidos na antiga lição,
De olhos abertos assassinaram o amor e a razão,
O povo e as flores chorando sozinhos na dor,
Seguem o mesmo caminho vazio, sem cor.
Ó liberdade divina, suas brechas criam asas,
Ensaiam coros da alegria,
Uma dança em que os corpos da saudade e da tristeza,
São cenários de uma perene nostalgia.
As estradas morrem para não mais acordar,
A terra beija o chão,
A sombra do sol escorrega na pobreza,
Aonde as Rosas tristes cantam a última oração.
Nas asas do vento rouco,
O calor grita com o sufoco,
Os miseráveis namoram a fome,
Mas a verdadeira sede mata o homem.