Subjetividade Carnavalesca
Lá fora a alegria extrapola,
Aqui dentro bate o vento,
ainda é tempo de festejar.
As fantasias estão prontas,
mas aqui dentro é um tormento,
quero ver esse dia passar.
Lá se vai o mestre-sala
dançando, sambando, querendo me humilhar.
Fico triste pela minha inibição,
mas não quero perdão por não poder
requebrar.
Penso nas escolas de samba pela avenida
passar
Na menina passista a desfilar...
Quero sair na avenida, com a mais doce
magia
E lá em cima, na arquibancada,
ser aplaudido, ovacionado, chamado sem
parar.
Mas não tenho coragem,
sei que não é tarde,
aguardarei a viagem, daqueles que sabem
sambar.