I CONFISSÃO?
E de repente o que era adormecido, desperta.
Levando-me ao êxtase de uma velha descoberta.
Desvendando em mim o medo de aventura-me no desejo.
De sentir novamente o que não vejo.
Nesse verso curto e sem sentido
Em que temo aquilo que tenho e impeço.
Confesso aqui um desejo oculto e oprimido... Outra hora.
Hoje ainda me calo, não confesso.
[Ralúsia Nunes,18/01/20012]