Escalavrado

De tudo um pouco em ti bebi

No mais profundo desgaste

Do debito súbito eu acordei

No mais ardente resgate

E nas estrias, oh! Tempo

Em outros sonhos enfileirados

E eu porem, no suor da pele

Transpirando-te freqüentemente

Pelotões de angustias bem fardados

Carrosséis de delírios que me digere

Bebi aqui teu ultimo gole

Amadurecendo a madrugada.

Do veneno doce

Do beijo amargo

O conhaque esquecido

O suor do rosto

Um gosto, o gosto.

Bebo-te aqui e me satisfaço.

Genival Silva
Enviado por Genival Silva em 04/05/2012
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