Escalavrado
De tudo um pouco em ti bebi
No mais profundo desgaste
Do debito súbito eu acordei
No mais ardente resgate
E nas estrias, oh! Tempo
Em outros sonhos enfileirados
E eu porem, no suor da pele
Transpirando-te freqüentemente
Pelotões de angustias bem fardados
Carrosséis de delírios que me digere
Bebi aqui teu ultimo gole
Amadurecendo a madrugada.
Do veneno doce
Do beijo amargo
O conhaque esquecido
O suor do rosto
Um gosto, o gosto.
Bebo-te aqui e me satisfaço.