caminho
coisas que repelem meu ouvido
ouriço bravo que cedeu espinho
cadeira imóvel de cogitação
pela avessa sob o carinho
das mensagens sutis entendimentos
de tais formas de adoração
a moça chorava alegre
a despedida eterna da solidão
só se sabes ver o ar
é de sórdidas as convivências
nesse funil sair escanteio
o condenar das inocências
gatos, ratos, burros!
são gênios aparentemente
indefesos nas palavras
certos seres incontingentes
indivíduo és na direção
que avalia até a contração
do músculo que te compõe
da carne do coração
em cada tijolo
o levantar da parede
que tampa a vista e protege
à quem da liberdade tem sede